gosto da sinceridade dos olhares pegos de surpresa.
gosto do incontrolável disparar de batimentos cardíacos,
Da falta de ar que corta minha fala quando você aparece na minha frente.
gosto da cumplicidade que existe entre nossos olhares.
gosto de tudo o que acontece dentro de mim quando eu te beijo
É um entender sem entender o que está acontecendo.
É perder-se e não querer encontrar.
Deixa eu deitar meus lábios na sua pele,
E com meus dedos traçar caminhos nas curvas do meu desejo.
gosto de te ver entre meus cabelos que caem no rosto.
gosto da sinceridade das suas reações quando eu te pego de surpresa.
Eu gosto.
Poesia no rascunho
rabiscos de mim mesma.
terça-feira, 29 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Caiu a ficha
Visitando antigas ideias
encontro em uma folha
perdida
a sombra da sua presença
no riscado das linhas,
a tinta borrada
parece ter escorrido como lágrimas
retalhos do nosso amor
dilacerado pelo tempo
palavras s o l t a s
e não consigo entender o que estava acontecendo
e acabo percebendo que não preciso entender
hoje estou tão feliz
quanto no tempo em que estava com você.
encontro em uma folha
perdida
a sombra da sua presença
no riscado das linhas,
a tinta borrada
parece ter escorrido como lágrimas
retalhos do nosso amor
dilacerado pelo tempo
palavras s o l t a s
e não consigo entender o que estava acontecendo
e acabo percebendo que não preciso entender
hoje estou tão feliz
quanto no tempo em que estava com você.
domingo, 6 de abril de 2014
Uma música
Um vento suave levanta um pouco meus cabelos
minh'alma se aquieta
a rua está vazia,
meus passos ecoam do outro lado da calçada
um sol de outono passa por entre meus dedos
e contorna meus sonhos no chão, deixo meu rastro pra quem quiser achar eu ando na copa da arvores, eu ando no ar rarefeito e respiro profundamente o perfume que te segue agora pelos meus olhos vejo tudo mais laranja, minha visão parece um sonho meus lábios secos te procuram tudo está tão leve e eu não preciso mais fazer esforço para sorrir
e contorna meus sonhos no chão, deixo meu rastro pra quem quiser achar eu ando na copa da arvores, eu ando no ar rarefeito e respiro profundamente o perfume que te segue agora pelos meus olhos vejo tudo mais laranja, minha visão parece um sonho meus lábios secos te procuram tudo está tão leve e eu não preciso mais fazer esforço para sorrir
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Nada aconteceu
É de repente
um baque!
e tudo se vai
como eu não sei,
mas tudo se vai
para o buraco negro do esquecimento...
e nada mais se fala,
nada mais se faz.
um baque!
e tudo se vai
como eu não sei,
mas tudo se vai
para o buraco negro do esquecimento...
e nada mais se fala,
nada mais se faz.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Blues
me toco no blues
que toca no rádio
na caixa de som do meu quarto
me toco que você sou eu
e eu sou você.
você que está aí do outro lado do espelho,
me encara, que eu te encaro também.
que toca no rádio
na caixa de som do meu quarto
me toco que você sou eu
e eu sou você.
você que está aí do outro lado do espelho,
me encara, que eu te encaro também.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Estrofe perdida
E no vale das suas curvas,
me perco nas ondas dos seus cachos,
navego por mares de olhares,
eu queria morar no seu abraço.
me perco nas ondas dos seus cachos,
navego por mares de olhares,
eu queria morar no seu abraço.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
o jornal matinal
A manchete do jornal matinal
me assustou na leitura,
me feriu o coração,
me fechou os olhos de pavor,
não queria acreditar nas palavras
combinadas de tal forma afim de me entristecer
vão pensamento que me bate à porta
e eu insisto em não abrir
não deixo o frio entrar
e então por fim não me congelar
e enfim não apagar o último fiapo de calor
que você me deixou acesso no meu pulso ensanguentado.
Sonharia se pudesse e reverteria a notícia
rebobinar aquele relógio ingrato
controlar o por do sol
e o nascer da lua
com meu controle remoto
de olhares
todos perdidos na esquina da morte velada,
no final do seu amor que eu não vi fim,
molhando seus segredos impermeáveis
mas inundados pelas lágrimas dos meus olhos sem fundo.
me assustou na leitura,
me feriu o coração,
me fechou os olhos de pavor,
não queria acreditar nas palavras
combinadas de tal forma afim de me entristecer
vão pensamento que me bate à porta
e eu insisto em não abrir
não deixo o frio entrar
e então por fim não me congelar
e enfim não apagar o último fiapo de calor
que você me deixou acesso no meu pulso ensanguentado.
Sonharia se pudesse e reverteria a notícia
rebobinar aquele relógio ingrato
controlar o por do sol
e o nascer da lua
com meu controle remoto
de olhares
todos perdidos na esquina da morte velada,
no final do seu amor que eu não vi fim,
molhando seus segredos impermeáveis
mas inundados pelas lágrimas dos meus olhos sem fundo.
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