Minha rosa dos ventos
aponta meu norte
na ponta do mapa
a abelha e o mel
no meu carrossel
rodando e girando
tonturas de amor
o sol e a lua
no mesmo céu de estrelas
cadentes somente,
vestem roupas de papel
frágeis ao fogo
frágeis ao mel
mel açucar
cor de fel
que fere
o fogo do sol
minha rosa dos ventos
aponta meu sul
debaixo dos pés,
pele rachada
na crosta do chão,
caminho na estrada de um coração passageiro
que me deixa na primeira estação
de um corpo fagueiro
folgado na vida
deitado na nuvem
minha rosa dos ventos
aponta você
no centro, na ponta
beirando meu amor
domingo, 28 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Realidade
Abrir os olhos será difícil
pois enxergar a realidade é um sacrifício
sempre pronta para o imprevisto
nas ruas de guerra
com buracos e terra
tudo me causa dor
no asfalto quente e sofrido
só o que resta são lágrimas de um vivo
pois enxergar a realidade é um sacrifício
sempre pronta para o imprevisto
nas ruas de guerra
com buracos e terra
tudo me causa dor
no asfalto quente e sofrido
só o que resta são lágrimas de um vivo
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Pingos de Chuva
Na retina dos meus olhos
na neblina dos meus passos
nos cabelos enrolados
na iminência de vontade
de te ter completamente
você está sempre ali
você está sempre ali
o chuveiro natural que
deságua sobre mim
a água que alagou
as palavras sem fim
meu discurso ensopado
se faz poeira pela ar
e eu nao consigo agarrar
minhas ideias a voar
pisando nas poças da chuva
meu pé que sempre me ajuda
caminha para a estrada,
para o sol que ma agrada,
para nos seus braços navegar
e no paraíso me encontrar
Em meio ao caos
Em meio ao caos
encontrei você na multidão eufórica
todos corriam, dançavam, bebiam
e eu na contra-mão
vendo todos passarem e você ficar parada
como uma estátua viva
da minha boca saem versos
que chegam aos seus ouvidos em frações de segundos
e te atingem como uma bala perdida
o caos em volta aumenta
como se as pessoas tivessem sido atiçadas
pelas palavras dos meus versos apaixonados,
quase não posso mais te ver
eu me calo
e já não te vejo mais
agora meu coração solitário
que não te acha mais
te procura nas multidões e caos de todo mundo
para ver se um dia terei
tamanha felicidade como da primeira e única vez que te vi.
encontrei você na multidão eufórica
todos corriam, dançavam, bebiam
e eu na contra-mão
vendo todos passarem e você ficar parada
como uma estátua viva
da minha boca saem versos
que chegam aos seus ouvidos em frações de segundos
e te atingem como uma bala perdida
o caos em volta aumenta
como se as pessoas tivessem sido atiçadas
pelas palavras dos meus versos apaixonados,
quase não posso mais te ver
eu me calo
e já não te vejo mais
agora meu coração solitário
que não te acha mais
te procura nas multidões e caos de todo mundo
para ver se um dia terei
tamanha felicidade como da primeira e única vez que te vi.
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